quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A imprensa não é polícia! E nem pode ser!

Inicialmente quero dizer aos leitores que não sou um defensor de Sarney, apenas irei expor brevemente a minha opinião sobre o arquivamento de algumas denúncias feitas pela imprensa e colocadas como motivo das representações contra o presidente do Senado Federal. Em minha opinião o presidente do Conselho de Ética do Senado, o senador Paulo Duque, está correto em arquivar os pedidos de quebra de decoro parlamentar feitas pelos senadores Artur Virgílio (PSDB) e José Neri (PSOL). Porém, isso não quer dizer que não se deve investigar as denúncias. Devem sim ser investigadas, mas o argumento do presidente do Conselho de Ética está correto.

Matérias de jornais não deve ser motivo de representação, pois se for assim, qualquer jornal ou revista poderá forjar denúncias, como acontece, contra algum político ou autoridade pública de acordo com seus interesses particulares. A imprensa deve sim denunciar os casos suspeitos, mas cabe aos órgãos jurídicos ou policiais, a exemplos do Ministério Público e da Polícia Federal, investigar os casos e depois enviar as conclusões para que, aí sim, seja aberto qualquer processo por parte do Conselho de Ética e da Justiça. A imprensa não é polícia, nem é a Justiça! E nem pode ser! É uma ferramenta importante para a democracia, mas tem seus limites democráticos também.

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